Abelissauro é o t-rex brasileiro. Às vezes, autistanto!

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Fetiche Pela Pobreza

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Quando o governo Dilma Rousseff e Michel Temer lançou o slogan 'Brasil: país rico é país sem pobreza' comemoramos o novo governo focar esforços na erradicação da pobreza, para tanto, o movimento foi encabeçado pela servidora pública e política com os melhores números da administração pública no Brasil e por um dos maiores constitucionalistas e políticos de até então.

Pois bem, para um país globalizado como o nosso, ou pelo de classe média e alta globalizadas, erradicar a pobreza parecia um sinal de amadurecimento e como o Brasil foi lançado aos olhos do mundo pelo governo do estadista Lula já não era a mesma coisa frequentar o jet set parecendo cada vez mais uns caudilhos na manutenção de uma ordem social que prezava sempre pela exclusão.

Vejamos: o que faz do rico ser rico é o pressuposto da exclusividade. Mas, não como vinha sendo feito até então no Brasil. Não que os estrangeiros liguem, muito menos a burguesia local, mas ficou vergonhoso demais, pois o governo popular de Lula deu holofote a uma massa de famintos esquecidos por 500 anos de exploração. E quando iluminamos o abismo que nunca viu luz: luz para todos!

Assim ficou anticivilizatório tanta pobreza, ainda mais quando fomos os últimos a dar fim à escravidão. E aqui está um ponto que podemos chamar de: chave de nossa história.

A escravidão modelou um arranjo social da ordem e desprezo de uns sobre os outros pelo simples fato de uns serem senhores e os outros serem escravos. O hábito do mando foi sendo moldado e repassado numa sociedade rural e patriarcal baseada na desigualdade e hierarquia. Assim, findada a escravidão o que restou foi o gozo pelo castigo alheio através da manutenção de certo status quo, pois nunca houve transição da tragédia prevalecendo o discurso da meritocracia para justificar o que antes já não era justificável pelo simples fato de uns serem senhores e os outros serem escravos.

Ou seja, na ausência de racionalidade que nos conduzisse à superação da pobreza o que sobrou foi o inverso, que seja o fetiche pela pobreza. Pois assim e somente assim alguns ainda podiam realizar a luxúria de brincar de senhor e escravo.

Não são 50 tons de cinza, mas eram 500 anos de S&M!

Até ontem.

Com o slogan 'Brasil: um país de todos' Lula logrou dar atenção aos mais variados setores deste país fazendo um mix capaz de atender as demandas de atenção dos mais ricos aos mais pobres, com especial atenção ao último grupo. Na virada para o governo Dilma, porém, a coisa mudou de cor e ficou claro que o conteúdo que diz respeito ao 'rico' do novo slogan não seria deturpado, quando na verdade investido, como vimos nos investimentos estratégicos realizados no conjunto da economia pelo governo, e que o 'sem pobreza' seria o grande o mote.

E tem sido e ainda mais surpreendente [para os inocentes, pois quem conhece a dupla de governantes deve reconhecer a eficiência que marca a trajetória de ambos] é que nunca na história deste país tivemos a chance de em tão pouco tempo erradicar a pobreza. E aí deu caroço, pois onde se realizaria o fetiche pela pobreza de uma sociedade que nunca fez transição dos seus traumas?

Para estes conservadores a candidatura Marina Silva apareceu como um bote capaz de catalisar os anseios de breque sobre tantas transformações, haja vista erradicar a pobreza ser bom para a imagem no jet set, mas não tanto para o convívio num contexto de mais igualdade.

A acriana caiu como uma luva [ou foi o avião?] por representar alguma tentativa maior de ocupar o poder central e acabar em definitivo com a história de transformações pois nos estados já estava consolidado o movimento de fortalecimento de candidaturas reacionárias para que estes tentem assegurar impedir o reflexo em profundidade dos avanços do trator contra a pobreza além de servirem como bastiões contra o empoderamento na base fomentado pelas políticas públicas do governo representado no slogan 'Brasil: país rico é país sem pobreza'.

Em suma, gente mal resolvida que ainda terá que lidar por pelo menos mais quatro anos com a impetuosidade de um governo técnico, eficiente, bom, apaixonado por suas razões e que vai continuar no esforço sem recuo de construir um Brasil cada vez mais igualitário e justo onde os fetiches serão para apimentar a foda e não a razão de ser de uma sociedade. Ao contrário deles, não reformamos a senzala, abolimos ela!

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Dilma Presidenta e Michel Temer vice. #13
#BeijinhoNoOmbroPrasInimiga 

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