Abelissauro é o t-rex brasileiro. Às vezes, autistanto!

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

A hora da ação política

Com 0 Comentario
| O Blog do Abelissauro foi cadastrado junto ao Instituto Lula para ser um dos meios autorizados a divulgar artigos de autoria do ex presidente. Seguimos ao primeiro deles |

A lenta retomada da economia global e seus enormes custos sociais, especialmente nos países desenvolvidos exigem uma corajosa mudança de atitude. É preciso identificar com clareza a raiz da crise de 2008, que em muitos aspectos se prolonga até hoje, para que os líderes políticos e os órgãos multilaterais façam o que deve ser feito para superá-la. 

A verdade é que, no dia 15 de setembro de 2008, quando o banco Lehman Brothers pediu concordata, o mundo não se viu apenas mergulhado na maior crise financeira desde a quebra da Bolsa de Nova York em 1929. Viu-se também diante da crise de um paradigma. 

Outros grandes bancos especuladores nos Estados Unidos e na Europa só não tiveram o mesmo destino porque foram socorridos com gigantescas injeções de dinheiro público. Ficou evidente que a crise não era localizada, mas sistêmica. O fracasso não era somente desta ou daquela instituição financeira, mas do próprio modelo econômico (e político) predominante nas décadas recentes. Um modelo baseado na ideia insensata de que o mercado não precisa estar subordinado a regras, de que qualquer fiscalização o prejudica e de que os governos não tem nenhum papel na economia, a não ser quando o mercado está em crise. 

Segundo este paradigma, os governos deveriam transferir a sua autoridade democrática, oriunda do voto - ou seja, a sua responsabilidade moral e política perante os cidadãos - a técnicos e organismos cujo principal objetivo era o de facilitar o livre trânsito dos capitais especulativos. 

Cinco anos de crise, com gravíssimo impacto econômico e sofrimento popular, não bastaram para que esse modelo fosse repensado. Infelizmente, muitos países ainda não conseguiram romper com os dogmas que levaram ao decolamento entre a economia real e o dinheiro fictício, e ao círculo vicioso do baixo crescimento combinado com alto desemprego e concentração de renda nas mãos de poucos. 

O mercado financeiro expandiu-se de modo vertiginoso sem a simultânea sustentação do crescimento das atividades produtivas. Entre 1980 e 2006, o PIB mundial cresceu 314%, enquanto a riqueza financeira aumentou 1.291% segundo dados do McKinseys Global Institute e do FMI. Isso, sem incluir os derivativos. E, de acordo com o Banco Mundial, no mesmo período, para um total de US$ 200 trilhões em ativos financeiros não derivados, existiam US$ 674 trilhões em derivativos. 

Todos sabemos que os períodos de maior progresso econômico, social e político dos países ricos durante o século XX não tem nada a ver com a omissão do Estado nem com a atrofia da política. 

A decisão política de Franklin Roosevelt, de interferir fortemente na economia norte-americana devastada pela crise de 1929, recuperou o país justamente por meio da regulação financeira, o investimento produtivo, a criação de empregos e o consumo interno. O Plano Marshall, financiado pelo governo norte-americano na Europa, além de sua motivação geopolítica, foi o reconhecimento de que os EUA não eram uma ilha e não poderiam prosperar de modo consistente num mundo empobrecido. Por mais de trinta anos, tanto na Europa quanto nos Estados Unidos, o Welfare State foi não apenas o resultado do desenvolvimento mas também o seu motor. 

Nas últimas décadas, porém, o extremismo neoliberal provocou um forte retrocesso. Basta dizer que, de 2002 a 2007, 65% do aumento de renda dos EUA foram absorvidos pelos 1% mais ricos. Em quase todos os países desenvolvidos há um crescente número de pobres. A Europa já atingiu taxas de desemprego de 12,1% e os EUA, no seu pior momento, de mais de 10%. 

O brutal ajuste imposto à maioria dos países europeus - que já foi chamado de austericidio - retarda desnecessariamente a solução da crise. O continente vai precisar de um crescimento vertiginoso para recuperar as dramáticas perdas dos últimos cinco anos. Alguns países da região parecem estar saindo da recessão, mas a retomada será mais lenta e dolorosa se forem mantidas as atuais políticas contracionistas. Além de sacrificar a população europeia, esse caminho prejudica inclusive as economias que souberam resistir criativamente ao crack de 2008, como os EUA, os BRICS e grande parte dos países em desenvolvimento. 

O mundo não precisa e não deve continuar nesse rumo, que tem um grande custo humano e risco político. A redução drástica de direitos trabalhistas e sociais, o arrocho salarial e os elevados níveis de desemprego criam um ambiente perigosamente instável em sociedades democráticas. 

Está na hora de resgatar o papel da política na condução da economia global. Insistir no paradigma econômico fracassado também é uma opção política, a de transferir a conta da especulação para os pobres, os trabalhadores e a classe média. 

A crise atual pode ter uma saída economicamente mais rápida e socialmente mais justa. Mas isso exige dos líderes políticos a mesma audácia e visão de futuro que prevaleceu na década de 1930, no New Deal, e após a II Guerra Mundial. 

É importante que os EUA de Obama e o Japão de Shinzo Abe estejam adotando medidas heterodoxas de estímulo ao crescimento. Também é importante que muitos países em desenvolvimento tenham investido, e sigam investindo, na distribuição de renda como estratégia de avanço econômico, apostando na inclusão social e na ampliação do mercado interno. O aumento da renda das classes populares e a expansão responsável do crédito mantiveram empregos e neutralizaram parte dos efeitos da crise internacional no Brasil e na América Latina. Investimentos públicos na modernização da infraestrutura também foram fundamentais para manter as economias aquecidas. 

Mas para promover o crescimento sustentado da economia mundial isso não é suficiente. É preciso ir além. Necessitamos hoje de um verdadeiro pacto global pelo desenvolvimento, e de ações coordenadas nesse sentido, que envolvam o conjunto dos países, inclusive os da Europa. 

Políticas articuladas em escala mundial que incrementem o investimento público e privado, o combate à pobreza e á desigualdade e a geração de empregos podem acelerar a retomada do crescimento, fazendo a roda da economia mundial girar mais rapidamente. 

Elas podem garantir não só o crescimento, mas também bons resultados fiscais, pois a aceleração do crescimento leva à redução do déficit público no médio prazo. Para isso, é imprescindível a coordenação entre as principais economias do mundo, com iniciativas mais ousadas do G-20. Todos os países serão beneficiados com essa atuação conjunta, aumentando a corrente de comércio internacional e evitando recaídas protecionistas. 

A economia do mundo tem uma longa avenida de crescimento a ser explorada: de um lado pela inclusão de milhões de pessoas na economia formal e no mercado de consumo - na Ásia, na África e na América Latina - e de outro com a recuperação do poder aquisitivo e das condições de vida dos trabalhadores e da classe média nos países desenvolvidos. Isso pode constituir uma fonte de expansão para a produção e os investimentos mundiais por muitas décadas. 

Luiz Inácio Lula da Silva é ex-presidente do Brasil 

|Castellano| Lula | Tiempo de la acción política


Mais informações »

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Em Defesa de José Serra

Com 0 Comentario
Defesa de José Serra (ainda PSDB|SP) candidato à Presidência da República pelo - quase P - PSDB em 2014.

Çerra do Bope


O eterno vice da política, o político vampirão, ou quase político, José Çerra (Tucano|SP) declarou quase sem cobertura, a não ser dos abutres habituais, outras aves também agourentas próximas aos tucanalhas, que em 2014 será candidato. Só não sabe ainda a que, mas será. Por tal indefinição é que venho a público defender a candidatura de $erra Presidente do Brazil.

As razões são muitas. Ou o caro leitor tem alguma dúvida? Vamos a algumas delas:

- Segundo - pois aqui não tem primeiro - ao tentar tantas vezes passar o PT na Presidência nós, o Povo, já sabemos qual cor é o tom do discurso, afinal de contas, proposta de governo que é bom a oposição não tem mesmo, então na falta do novo, do propositivo, que venha mais uma vez o óbvio.

- Segundo- agora sim no lugar certo - José Erra estaria sempre sóbrio nos debates, o que cada dia fica mais difícil de ver no caso do tucano mineiro Aécio Never.

- Terceiro - segundo depois do segundo - ter o Never na disputa é como ter um novo Collor: um playboy. O cara vive de praia, bairro de luxo no Rio de Janeiro e mais bebida dirigindo e Senado que é bom: Never. Já Scerra é diferente, old school, pois recebe propina de 30% em cartel de transnacionais e leva uma vida discreta, austera. Se é para ser do bando(ido) dos tucanos que não seja o tipo esbanjador!

- Quarto, segundo 2 vezes, Marina Silva é um saco e como já vimos só serve para o PSDB chegar ao 2º (segundo) turno na eleição da Dilmis - O Show da Poderosa! Então, se é pra chegar em segundo no segundo turno que seja por esforço próprio e não manobra em #Rede. Além do que, nada como ter repeteco do circo conservador feito pela dupla pós-sertaneja Marina Çerra.

- Ah, cansei. Contagem definitiva: Vasco. José $erra é carismático, jovial e sorridente . Eleição presidencial sem Serra não é eleição presidencial com beleza e sedução. Como não lembrar de Erra andando de Skate, Çerra ferido pela bolinha de papel, Sserra de 1000 sorrisos. Esse papo de que o PSDB precisa de um candidato jovem, por isso a desencolha de Never, é tudo mentira. Quer jovialidade maior que a do eterno vice?

- Vasco na segundona: para finalizar, nada como ter Dilma de novo com a ForçaDoPovo em 2014 deixando nossa ave querida no lugar que é seu por mérito: em 2º. E assim a gente detona o playsson também na disputa: 2 tucanalhas com uma Estrela só!

E como prova do espírito descontraído de nosso #Muso, como não lembrar de sua magna aula de Matemática.

Mais informações »

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Cuidado, las FARC vas a secuestrarte

Com 0 Comentario
- A los hermanos de Colombia y toda Patria Grande, tan hermosos!

En 17 de diciembre de 2010, un pueblo de la Cordillera Oriental de Colombia, al norte de Santander, llamado Gramalote, sucumbe a un desastre misterioso y magnífico. En pocas horas, unas 7.000 personas salen de la pequeña aldea, porque en la tierra se están abriendo grietas que se tragan los edíficios a su paso y hace desaparecer del mapa 153 años de historia. Más allá del camino de la destrucción de la avalancha también se oye un zumbido intermitente.

Hoy en día el pueblo extinto sigue desmoronándose poco a poco y en el momento del desastre, Juan Manuel Santos, Presidente de Colombia, visita la zona de los sin techo - uno de los albergues, irónicamente llamado 'Nueva Palestina' - y promete reconstruir el pueblo donde la población considerarlo mejor dentro de un año. Estamos ahora en 2013 y la población restante permanece organizada y el gobierno en silencio.

Pero, ¿que tiene que ver lo ocurrido  con el reciente final del alto al fuego unilateral de 60 días promovido por las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia - Ejército del Pueblo (FARC-EP) para las negociaciones de paz y la repercusión en los principales grupos de medios de comunicación?

Nada. ¡Excepto como metáfora! Como en el caso de Gramalote, Juan Manuel, después de las declaraciones de alto al fuego por parte de la FARC y las negociaciones en La Habana, hizo un llamamiento a las murallas de la comunicación para desfechar hermosos discursos que destacaron los esfuerzos del gobierno en la construcción de la paz, o como en Gramalote, para la reconstrucción de la aldea.

Bueno, Bogotá optó por no reubicar a los refugiados en programas de vivienda definitiva, dado que en el período de un año tendrían sus casas reconstruidas a imagen y semejanza de la anterior, por eso que aceptaran las condiciones, organizándose y están esperando. Del mismo modo, Bogotá optó por no unirse a la cesación del fuego, promovió un ataque efecto en el 31 de diciembre - que de acuerdo a las FARC fueron 14 muertos, entre ellos un civil - y también reforzó la necesidad de continuar la acción militar.

Las negociaciones continuaron. Los aldeanos del pueblo recibieron con cierta irregularidad algunos bastimentos del gobierno, como ayuda de costo hasta que pudieron regresar a su actividad laboral principal: el café, en la nueva tierra prometida. En La Habana, llegaron a la comprensión de la necesidad de una consulta pública para respaldar un posible acuerdo de paz destinado a garantizar la estabilidad y la durabilidad de los acuerdos como una política de Estado y no de gobierno solo.

Para los habitantes de Gramalote fue anunciado unos meses más tarde, la elección de un territorio todavía en Santander, donde se construiría la nueva aldea. Un lugar de la tenencia de una familia aislada, en una ladera de la montaña parecido al anterior, pero con un aire de lugar inhóspito, con una densa niebla en casi la mitad del año y las lluvias y relámpagos encima de la media habitual. ¡Un lugar sin duda aún no tocado por los voraces y poderosos latifundios de Colombia! Fue anunciado que el presidente iba a estar allí en persona para poner la primera piedra, pero por cosas del destino, la piedra no fue comprada y el presidente nunca apareció. ¡Además, no se les dio condiciones para los refugiados para visitar el lugar e incluso los medios de comunicación no cubrieron la falsa agenda presidencial!

Sin embargo, el fin de la tregua unilateral fue anunciado casi en neón por los también voraces y poderosos latifundios de los medios de Bogotá y Río de Janeiro, Buenos Aires y Nueva York. Así que todo un ambiente de densa niebla y fuertes relámpagos se atribuye al grupo guerrillero, que una vez más trata de estafar a los encomiables esfuerzos de Juan Manuel Santos para poner fin a la guerra civil en Colombia. ¿Quién lee y piensa que el tono del diario El Espectador y otros es algo parecido como a un amplio debate? Ahora están listos para el título de G1-Brasil:  'Atentando de FARC a oleoducto en Colombia después del fin de la tregua’.

Iván Márquez, jefe negociador en Cuba por las FARC, ha presentado recientemente un documento que añade algunos puntos más en las negociaciones de paz, puntos incluso incorporados desde la sociedad civil - un documento que, por supuesto, no fue reproducido por ninguno de los principales medios de comunicación allí y aquí. Entre algunos puntos son:

- Para "alcanzar la paz es clave para erradicar el hambre, la desigualdad y la pobreza agraria y la democratización de las relaciones urbano-rurales."
- Cómo supuestos fundamentales para alcanzar el punto anterior deberán "proporcionar al campo colombiano de infraestructura en materia de educación, salud, vivienda, ocio, deporte, cultura y seguridad social."
- Un tercer punto se refiere a la "construcción de una nueva ruralidad basada en los vínculos democráticos entre campo y ciudad, y en el principio de" justicia territorial que supere visiones extractivas y utilitarias. "

La principal actividad económica de la localidad de Gramalote se centró en la producción de café, pero más bien dividida entre pequeños y medianos productores que formaban uno eje paralelo de producción no concentrada como es el caso común de Colombia. Con el desastre surgió un vacío en lo abastecimiento que pudo ser cubierto por los grandes productores, o su arrendamiento, y el capitalismo monopolista avanzó y la pluralidad en la libre competición fue por el desagüe, o ¡hacia abajo de la montaña!

Las Fuerzas Armadas Revolucionarias, además de su participación en el tráfico de drogas y las actividades terroristas - que es real - mantuvieron bajo su control varios territorios cultivables o han contribuido para la permanencia de los ocupantes tradicionales donde están y que no fueran expulsados ​​por el avance de la agricultura a gran escala, con el apoyo por Bogotá y la presión militar de los Estados Unidos, además del interés por los recursos minerales en el bosque. Desde San Vicente de Caguán hasta las áreas de bosque denso, el poder del latifundio y las bases militares de Estados Unidos no pudieron proceder según lo previsto.

Luego, en los términos propuestos por las FARC son condiciones que amenazan la continuidad de la hegemonía neoliberal en tierras colombianas, debido a que los guerrilleros tratan de garantizar que propuestas presentadas por la sociedad civil sean la pauta del desarrollo local en tiempos de paz, por lo que abogan por una Asamblea Nacional Constituyente como un organismo capaz de asegurar la legitimidad y la seguridad jurídica al proceso, dado que una consulta popular estar implicada en la organización de un procedimiento llevado a cabo por instancias altamente corruptas del poder central.

Pues resulta que tres años más tarde Gramalote fue olvidada por la televisión y los periódicos, así como su población que permanece organizando protestas y manifestaciones para que se respeten sus derechos, así como que se cumplan las promesas. Y puesto que los mismos grupos de comunicación no están interesados ​​en abordar el tema de un alto de fuego bilateral y que siempre están dispuestos a poner de relieve la amenaza planteada por las FARC para el proceso de paz.

‘Mas convenhamos’, ¿como un ruidoso grupo que habla sobre "Medidas excepcionales para cubrir la deuda histórica política, económica, social y cultural del Estado con el campo y sus pobladores", la cual es causa de "la violencia, exclusión, desigualdad, pobreza, discriminación y segregación territorial ", podría plantear un agente confiable para la construcción de paz? ¡Aún mejor es creer en los esfuerzos para continuar la caza de los bandidos promovidos por la administración de Obama y Santos!

Este texto fue publicado en enero y portugués. Desde entonces mucho ha cambiado, y el presidente Santos dijo que el proceso de paz se completará en 2014.

Por ejemplo, el gobierno colombiano y las FARC anunciaron en mayo que llegaran a un acuerdo sobre la cuestión de la tierra, el primer punto del orden del día de acuerdo a las conversaciones de paz que tienen lugar en Cuba.

Las partes llegaron a acuerdos en aspectos tales como el acceso y uso de la tierra, la tierra no utilizada, la formalización de la propiedad y la frontera agrícola y protección de la Zona de Reserva, según un comunicado conjunto de la mesa de negociación, leídos por los representantes de los países garantes proceso de paz, Carlos Fernández de Cossio, Cuba, y Dag Mylander, Noruega.

El acuerdo, titulado "Hacia un nuevo campo colombiano: la reforma rural integral" significa "el comienzo de la transformación radical de la realidad rural y agrario de Colombia con justicia y democracia", según un comunicado conjunto.

Por supuesto, se añaden otras preocupaciones en el complejo proceso. Uno de ellos es el intento del gobierno de un acuerdo con la guerrilla de no investigar los delitos de tortura cometidos por las FARC. Lo que sería bueno para ambas partes, ya que Bogotá también estaría libre de la presión por la verdad en sus acciones militares, como los 'falsos positivos', pero no sería nada bueno para la Verdad y la Transición.

En conclusión, aún tenemos otros puntos que se destacan en el proceso y son llamados al pueblo por el Polo Democrático Alternativo (PDA), el partido que tiene mi afecto en Colombia: | La Paz depende de reformas sociales fundamentales y no solo de la justicia transicional: Clara López |

¡Por Gramalote y su pueblo! 

Con informaciones de Prensa Latina | Andes - Agencia Pública de Notícias de Ecuador y Suramérica | Farc-EP - www.farc-ep.co | Portal G1 de Notícias | El Espectador | Polo Democrático Alternativo (PDA) | Revisão amigo: Kevin Axel Costa 


Mais informações »
Postagens mais recentes Postagens mais antigas Página inicial

Teste Teste Teste

Teste Teste Teste Teste

Teste Teste Teste Teste

Teste Teste Teste

Postagens mais visitadas