Abelissauro é o t-rex brasileiro. Às vezes, autistanto!

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Difícil mesmo é fazer um gol de placa

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Se me importa que um consórcio privado administre o Maracanã? Não. Nem considero que o Estado (de estadual) esteja tão bem para empenhar recursos em manter um elefante branco. Acredito, sim, que antes o orçamento público deva ser bem aplicado na manutenção da atividade do próprio Estado e das políticas públicas. Quanto a gastos, no caso do Maraca, já basta o preço absurdo da reforma!

Também não vamos dar uma de inocentes! Sabemos que a estrutura do estádio era qualquer coisa de antiquada para a engenharia moderna, levando a mais um  daqueles casos em que o restauro custa mais que a construção de um novo. Contamos com a ineficiência da iniciativa privada, que é morosa, opera com altos preços e altos lucros, além de aproveitar o fim do prazo para justificar o desperdício. Just in time, só no Japão! E para fechar o pacote, o Estado. Burocratizado, leniente na fiscalização, cúmplice na licitação e pouco transparente. Um adendo, sendo o Sérgio Cabral o (PMDB | RJ) governador me admira que a participação da Sociedade Civil não tenha se tornado só nome de rua. Ou seja, se o preço não chegasse ao bilhão o Rio de Janeiro não seria exemplo de terceiro mundo.

E a concessão? Se for feita à la Supervia, ferrou-se! Melhor dizendo, a lógica do gafanhoto, que chega à plantação, usa até o fim e vai embora.

Mas, o que me aborrece essencialmente são os jogos interclubes e o sentido do futebol para as pessoas.

Estima-se que os estádios da pós-copa terão um valor médio de ingresso de R$ 80,00. Muito caro! Na essência, é a elitização do futebol e que enquanto fenômeno na Tupinicópolis sem o povão é quase nada. Excluir a galera no formato dos estádios eliminando a ‘geral’ já deixa um recado. O ofício chega depois, com estádios modernos, administrados pela iniciativa privada do tipo capitalismo fodido, ingressos nas alturas e utilizável apenas pelos clássicos. A contrapartida pública, afinal de contas trata-se de patrimônio e investimento público, não se realiza ao não estarem garantidas as condições de igualdade e pluralidade no acesso ao Maracanã, por exemplo. Seja como torcedor ou time, posto que nem só de quatro grandes clubes o futebol no Rio é feito.


Nesse jogo os trabalhadores e os negros podem sair de cena!


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